A nova realidade mundial impôs um novo ritmo e uma nova postura nas relações de trabalho. O modelo home office deixou de ser opção para virar solução e naturalmente, causou estranhamento a empregadores e colaboradores que não estavam acostumados com o formato.
Enquanto todos se adaptavam aos novos hábitos para manter a disciplina, organização e produtividade, também viram o lado corporativo invadir o pessoal, com jornadas de trabalho até maiores do que quando se estava no escritório. Eu mesmo senti minha carga horária aumentar e este foi um assunto recorrente entre amigos durante algum tempo.
Naturalmente, ajustes de percurso foram feitos e hoje podemos dizer que este formato não só mostrou que é possível produzir remotamente, como veio para ficar.
Streaming, webcasting, videoconferência, webinar. Mudaramos canais, mas não a necessidade de nos comunicarmos com o outro, de transmitir a nossa ideia de forma clara e objetiva independe de plataforma ou do lugar onde estejamos.
Como citou o autor Yuval Noah Harari no livro Sapiens (que se você ainda não leu, aconselho fortemente) desde a revolução cognitiva, que tomou forma entre 70 mil e 30 mil anos atrás, a comunicação é uma habilidade que todos nós sempre, em qualquer tempo, em diferentes ambientes, vamos precisar.
Até porque as pessoas continuam do lado de lá, te olhando, querendo te ouvir, ávidas pela sua informação e conhecimento, enquanto do lado daqui está você precisando ser assertivo, falar com convicção, driblar nervosismos e estruturar ideias.
E para fazer isso dar certo, não existe segredo, mas técnica e conhecimento. Basta a gente querer para fazer acontecer.
